Ou no original, La Pazza Gioia, foi o filme que vi ontem e que recomendo.
Apesar de ser um filme divertido (e louco), é um retrato muito fiel e muito humano do sofrimento que existe nas várias dimensões da doença mental. O que mais me atraiu, na forma como a história é contada, foi o destacar a linha ténue (e relativa) que existe entre o que consideramos loucura e o que consideramos “normal”.
Fez-me recordar a minha experiência como voluntária no Hospital Júlio de Matos, que tanto me ensinou e marcou. É fácil catalogar as pessoas e estereotipar. O que é difícil é olhar nos olhos de um doente mental e perceber o quão grande é o sofrimento preso lá dentro, que eles não conseguem exprimir e a que ninguém importa.
Mas eles são loucos.
E quem não é?
J.