10 aplicações grátis e amigas das viagens

ipad-632394_960_720

É verdade que nada se compara a um mapa à antiga, a estudá-lo ao pormenor e ao andar com ele “à roda” à procura do caminho. Muitas vezes, passo tanto tempo a ver mapas dos sítios onde planeio ir e acabo por decorar tanta coisa que chego ao sítio e consigo orientar-me como se já lá estivesse estado.

Mas também é verdade que hoje em dia existem tantas aplicações para tudo que a forma como viajamos e pensamos sobre as viagens se alterou. Algumas apps têm-se revelado super úteis e as novas que vão surgindo trazem, quase sempre, inovações interessantes.

Confesso que deixo muita coisa em aberto ao projectar as minhas viagens mas para o planeamento que faço, tenho usado algumas aplicações que se tornaram minhas amigas nas viagens (links nos nomes):

  1. Hopper. A.k.a. a aplicação do coelhinho. Ou do pequeno demónio como eu lhe costumo chamar. E porque é que é um pequeno demónio? Porque pesquisa automaticamente o preço para o(s) voo(s) e data(s) que escolhermos e o compara com as médias para o trajecto e datas em questão. E avisa-nos quando encontra bons preços. Quando dou por mim tenho um coelhinho no telemóvel a dizer “Buy now, buy now!”.maxresdefault
  2. Rome2Rio. “E se fossemos de Lisboa a Varsóvia e depois fossemos a Berlim e voltássemos de lá?”. Muitas das minhas viagens nascem de ideias que me surgem em momentos pouco oportunos para pesquisar. Por isso esta aplicação é das minha favoritas. Basta colocar de onde queremos partir e onde queremos chegar e ela diz-nos as várias opções que são possíveis para esse trajecto (de avião, comboio, autocarro, carro, barco, etc) com previsão de preços e duração.
  3. Booking. Usei, deixei de usar e agora voltei a usar. Voltei a utilizar o Booking para fazer pesquisa de alojamento desde que passou a englobar além dos hotéis, hostels e apartamentos. Usualmente pesquiso no Booking e depois confirmo com a entidade os valores/datas e vejo se compensa ou não efectuar a reserva através do Booking. Muitas vezes compensa, ou por ter uma percentagem de desconto ou pela possibilidade de reservar sem efectuar qualquer pagamento e poder cancelar gratuitamente com determinada antecedência.
  4. Airbnb. Muitas vez opto por alugar apartamentos. Gosto da experiência de estar numa casa local, de contactar com os anfitriões, de ter uma desculpa para andar enfiada em tudo o que é mercado a “comprar as coisas para o jantar”. O Airbnb é fácil de usar, rápido, bonito e até agora só tenho tido boas experiências.belo-1200x630-a0d52af6aba9463c82017da13912f19f
  5. Google Translate. Para mim uma parte importante de qualquer viagem é aprender. Divirto-me imenso a tentar aprender um bocadinho da língua antes de partir (o olá, o obrigada, o desculpe, o sim, o não, etc). Conhecer um pouco da língua e saber dizer duas ou três palavras pode ser suficiente para enriquecer a nossa experiência, para sermos afáveis com os locais ou para resolver alguma questão que surja. Mas por muito que nos preparemos vai sempre haver uma palavra que nem conseguimos pronunciar ou uma situação em que nos falta vocabulário. E é nesses momentos que esta aplicação dá muito jeito. E agora até traduz texto escrito e tudo.
  6. TripAdvisor. Já é um clássico, já toda a gente sabe como funciona. Para mim continua a ser útil para descobrir serviços perto do local onde me encontro e, principalmente, para pesquisar as opiniões das pessoas antes de reservar um hotel por exemplo. É preciso ter espírito crítico ao ler as avaliações feitas pelas pessoas para discernir se uma pontuação corresponde à realidade ou não. É preciso atender, sempre, a coisas como o número de avaliações já existentes, as fotografias tiradas pels clientes, experiências pessoais/específicas que possam ter toldado a avaliação dada.
  7. WiFi Finder. Actualmente em qualquer cidade já existem hotspots de wifi por todo o lado e apenas temos de ter como os encontrar.  Esta pequena aplicação procura hotspots de wifi grátis nas redondezas de onde nos encontramos. unnamed (1)
  8. Sygic. É uma aplicação de GPS e até agora a mais fiável que usei. Funciona offline, basta que descarreguemos o mapa necessário. Tem uma versão paga mais completa  mas até agora tenho utilizado apenas a versão grátis e não tenho motivos de queixa. Além de ser bastante certeira nos endereços tem um bom sistema de navegação que mostra as faixas de rodagem e avisa com antecedência e clareza. Bastante útil na Escócia e em Malta por exemplo onde a experiência de condução é enriquecida por ser tudo ao contrário.
  9. Easy Currency. É bastante simples, faz câmbios e é fácil de usar. É muito útil ter uma aplicação deste género para fazer contas ao planear e durante a viagem para não nos confundirmos. E evitar perder a cabeça em souks por exemplo…
  10. Geocaching. Ok esta não é uma aplicação de viagens. Nem é grátis na verdade mas existem semelhantes grátis. Para mim tem sido a melhor aplicação “guia”. Com esta aplicação tenho descoberto recantos, histórias e pormenores que não vêm em nenhum guia e que, muitas vezes, apenas os locais conhecem. Para quem não conhece ainda o jogo, recomendo vivamente!

J.

Imagem daqui.

 

O melhor sítio para petiscar em Lisboa…

FullSizeRender (1)

.

Quando a R. me falou num rodízio de petiscos a proposta soou-me tentadora, mas estava céptica quanto a qualidade/quantidade, confesso. Rendi-me na primeira travessa e fiquei fã.

Imaginem os melhores petiscos, todos juntos, todos óptimos e todos à vossa disposição. É assim na Taberna Preciosa.

Desde o simples presunto, às saladas de polvo e bacalhau com grão, peixinhos da horta, toda uma panóplia de salgados, batatas bravas, queijo chèvre com doce, salmão braseado, cascas de batata com maionese, quadrados de queijo frito, carapaus de escabeche, choco frito, ovos mexidos com farinheira, enchidos, pimentos padrone,  carpaccio de vitela, perdiz estufada, mexilhão, miolo de sapateira, carne de touro, vitela branca, lascas de batata…

Quando a opção de rodízio não for a selecção “à la carteos petiscos vão aparecendo na mesa, primeiro os quentes e depois os frios, vão sendo consumidos e substituídos por outros. Mas atenção: não vão à espera de estragar comida porque na Taberna da Preciosa o lema, e bem, é “não ao desperdício”, ou seja, só há reposição quando comerem o que têm na mesa (claro que se não apreciarmos alguma coisa, isso não é um problema: tudo é uma questão de bom senso).

No final podemos pedir para repetir algum petisco mas nunca consegui chegar a essa fase e saí sempre de lá com a sensação de que ia começar a rebolar.

Para sobremesa recomendo a Pannacota de Coco e Laranja ou Crocante de Limoncello.

O serviço é bastante simpático, o staff é atencioso e com muito sentido de humor.

Resumindo: Quem gosta de petiscos tem de ir à Taberna Preciosa. Ponto!  (vejam as imagens e percebam porquê!)

.tp

Dicas Adicionais:

  • 2 opções disponíveis de rodízio de petiscos: à la carte (€21,00  p.p.) ou “comem o que aparecer” ( 17€ p.p.);
  • É melhor marcar mesa (está sempre cheio)